Transportes públicos

A Câmara de Sintra adjudicou a concessão da exploração do serviço público de transporte rodoviário turístico de passageiros durante sete anos, mediante contrapartida até 8 milhões de euros e renda de 12% sobre cada bilhete vendido.

Do montante referem-se ao contrato inicial, por cinco anos, acrescidos de 2 milhões e 300 mil euros, da eventual prorrogação de dois anos, mais IVA , e uma renda variável correspondente a um ‘fee’ de 12% do preço de cada bilhete vendido no âmbito da exploração do serviço.

“Tínhamos os circuitos turísticos inseridos dentro dos circuitos normais, sendo que os circuitos turísticos são altamente lucrativos o que irá permitir ao município angariar uma receita fruto da pressão turística que sentimos diariamente”, destacou o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, acrescentando que “a gestão do contrato será feita pela EMES – Empresa Municipal de Estacionamento de Sintra”.

Circuito

Esta concessão estabelece um mínimo de vinte autocarros para a exploração regular, em três circuitos, nomeadamente: Estação de Sintra-Pena-Estação de Sintra (14 autocarros); Estação de Sintra-Monserrate-Colares-Estação de Sintra (três ‘minibus’ 20/30 lugares); e Colares-Cabo da Roca-Praias-Colares (três ‘minibus’ 15/20 lugares).

O bilhete único (ida e volta) vai custar 3,56€ e o diário 10,34€. A pensar na mobilidade de todos, o passe Navegante metropolitano e municipal pode ser utilizado em todos os percursos.

O concurso para a concessão de exploração determinava que os autocarros com menos de cinco anos terão de ser elétricos ou híbridos, com piso totalmente rebaixado e entre 80 e 90 lugares, dos quais quatro para pessoas de mobilidade reduzida e espaço para cadeira de rodas, características idênticas para os ‘minibus’, consoante a respetiva lotação.