Conselho Estratégico de Sintra

O Conselho Estratégico Empresarial de Sintra, reuniu no Centro Cultural Olga Cadaval, onde o futuro da economia portuguesa, foi o tema central do debate.

António Pires de Lima, presidente do Conselho Estratégico Empresarial, deu início à sessão salientando a importância que este debate tem numa altura tão importante para o país, “é do maior interesse discutir assuntos tão relevantes da atualidade e relevantes para futuro da política em Portugal”.

Este Conselho Estratégico, que se realizou no Centro Cultural Olga Cadaval, teve como convidados o professor de economia da Universidade do Minho, Fernando Alexandre, e do diretor do ISCTE-Sintra, Ricardo Paes Mamede que debateram os temas “Que futuro e propostas para a economia portuguesa depois de 10 de março?” e “Novos paradigmas políticos”.

Ricardo Paes Mamede defende que a economia portuguesa continua em processo de ajustamento, “trata-se de uma economia com fragilidades estruturais e são necessárias políticas para se dar uma mudança necessária” salientando que “a nossa economia é mais orientada para o mercado exterior”. O diretor do ISCTE-Sintra refere que “é necessário ir mais longe no que se tem feito em termos de política externa”.

Já Fernando Alexandre abordou o tema da abertura de um novo paradigma político, “as empresas portuguesas têm de competir nos mercados internacionais, Portugal tem de crescer pelas exportações”. “A produtividade passa pela exportação, pois permite ganhar escala, empresas em mercados externos têm mais ganhos”.

Basílio Horta, presidente da autarquia, fez um balanço dos grandes investimentos atuais e para o futuro de Sintra, referindo que nos próximos dois anos a autarquia tem previstos 359 milhões em investimentos.

São três as grandes áreas prioritárias “a área da saúde, da ação social, mais concretamente a habitação e a educação”, refere o autarca. “No que concerne à saúde o orçamento municipal ascende os 62 milhões de euros. O Novo Hospital de Sintra representa um investimento de 50 milhões de euros e vamos construir mais três centros de saúde”, salienta Basílio Horta.

Já na área da ação social a autarquia está a investir fortemente na Estratégia Local de Habitação de Sintra, que pretende dar resposta às necessidades de habitação no território “prevendo-se um investimento de cerca 179 milhões de euros, investimentos apoiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”.

Na área da educação o autarca salienta que “temos investido muito na reabilitação das escolas, mas não ficamos por aqui, ainda neste mandato vamos construir mais duas escolas”. “Também temos a Carta Educativa de 2.ª geração, muito necessária, pois obriga que as escolas se adaptem a novas realidades e visa e visa dotar o concelho de Sintra com um parque escolar atrativo, e que responda às necessidades atuais da população em idade escolar”, finaliza Basílio Horta.

O Conselho Estratégico Empresarial de Sintra funciona como um interlocutor privilegiado entre empresários e investidores de dimensão nacional e local estando focado em melhorar as condições e oportunidades de negócio e investimento em Sintra que dinamizem a economia e promovam o emprego. Este conselho integra empresários, associações empresariais e entidades sindicais.

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