Amadora assina acordo de 67 milhões de euros com IHRU

    O acordo permitirá dar resposta a "2.076 agregados e 6.295 pessoas e marca o início de uma nova geração de políticas de habitação na cidade", refere Carla Tavares

    O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) assinou no dia 30 de dezembro, um Acordo de Colaboração com o município da Amadora para a respetiva Estratégia Local de Habitação, no âmbito do programa 1.º Direito (programa de apoio ao acesso à habitação).

    Segundo adianta uma nota de imprensa da autarquia, enviada às redações, o acordo de colaboração assinado visa, através do 1.º Direito, solucionar carências habitacionais do concelho e envolve um investimento necessário ao cumprimento dos objetivos estimado em mais de 67 milhões de euros.

    O acordo permitirá dar resposta a “2.076 agregados e 6.295 pessoas e marca o início de uma nova geração de políticas de habitação na cidade”, refere a autarquia presidida por Carla Tavares.

    Na cerimónia ‘online’, Carla Tavares enfatizou que trata-se de “um território relativamente recente, com 41 anos, o concelho mais pequenino da Área Metropolitana de Lisboa, com cerca de 24 quilómetros quadrados, e o mais densamente povoado do país”, lembrando que aquando da criação do município existiam “34 bairros degradados e 26 mil pessoas a viver em situação indigna”.

    Carla Tavares reiterou a importância do dia de hoje, já que agora o município “tem a ajuda da administração central”, com a qual irá de “braço dado” continuar a dar “prioridade ao trabalho que tem vindo a desenvolver desde 2004 na área da habitação, numa estratégia de irradiação dos bairros degradados”.

    A cerimónia ‘online’ contou com as presenças da secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves, da Presidente do Conselho Diretivo, Isabel Dias, e da Presidente da Câmara da Amadora, Carla Tavares

    A responsável acrescentou ainda que terá “dois desafios” pela frente, nomeadamente o Bairro do Alto da Cova da Moura e a Encosta da Brandoa, sendo necessário fazer “um empréstimo para financiar parte do que tem de ser financiado”.

    Para solucionar a carência habitacional dos cerca de seis mil moradores da Cova da Moura, na freguesia das Águas Livres, a autarquia terá de adquirir terrenos (privados), preparar os procedimentos e concretizar novas construções.

    Segundo a câmara, “a Estratégia Local de Habitação da Amadora assenta num conjunto de medidas que consistem na construção de fogos destinados a realojamento, reabilitação de fogos devolutos e do edificado do parque habitacional municipal, implementação de programas de apoio à renda no mercado privado e na aquisição de habitações devolutas no mercado.”

    Fotografia: CMA