“ACGD, enquanto instituição bancária pública, tem de exercer a sua função pública junto da população, norteando a sua atividade bancária, com o intuito e o propósito, de servir as populações”, pode ler-se, num comunicado assinado pelo presidente da União das Freguesias, Pedro Brás.
“A concretizar-se esta intenção de encerrar balcões no concelho de Sintra, abandonando e rejeitando a sua matriz de serviço público, serão os 21 mil habitantes, bem como o sector empresarial existente no território, os mais prejudicados”, refere o autarca, considerando a decisão a ser tomada “evidencia um claro retrocesso em termos de serviço público”.
Pedro Brás, vai mais longe, questionando-se sobre “um serviço público bancário não se pode resumir a ATM e a aplicações móveis no telemóvel. Uma freguesia com 49.000 habitantes não pode ser apenas servida, pela instituição bancária publica, através de um só balcão. Fica a dúvida, e que iremos abordar a administração da CGD, qual o estudo ou avaliação, que suporta e fundamente o possível encerramento do balcão em questão”.
(…) “Não é aceitável sequer que exista a possibilidade de encerrar” [Pedro Brás]
“Não é aceitável sequer que exista a possibilidade de encerrar”, volta a lamentar o presidente da União das Freguesias de Massamá e Monte Abraão, que não se conforma com encerramento da agência de Monte Abraão, na Avenida Dom António Correia de Sá, garantindo que “faremos e tomaremos todas as diligências necessárias, para pressionar o Conselho de Administração da CGD e o Governo, de forma a não concretizar tal vontade”, pode ler-se.
Ao SINTRA NOTÍCIAS, Pedro Brás, reafirma a “intenção” de encerramento da dependência bancária por parte da CGD, adiantando que “estamos a articular ações e diligências com a freguesia de Agualva Mira Sintra, junto das diferentes instituições”.
Foi já criada uma petição pública “contra o encerramento do balcão da Caixa Geral de Depósitos em Monte Abraão”, abaixo assinado que poderá ser assinado nas instalações da Junta de Freguesia.
