Para aliviar a pressão, o Amadora-Sintra vai abrir mais 14 camas em enfermarias e mais quatro em unidades de cuidados intensivos (UCI). Já Loures transferiu doentes para o hospital das Forças Armadas.
“Neste momento atingimos os 100%, sendo que nos próximos dias vamos ativar a fase três do nosso plano de contingência”, disse a diretora clínica do hospital Amadora-Sintra, Ana Maria Herrero Valverde, em declarações à RTP.
“A maioria dos hospitais da região de Lisboa e Vale do Tejo está muito esgotada. A pressão da covid-19 está a ser cada vez pior e as previsões para as próximas semanas não são otimistas”, acrescentou.
No hospital de Loures estão ocupadas as 76 camas de enfermaria dedicadas à covid-19 e cinco das seis de UCI.
No centro hospitalar Lisboa Central ainda há alguma margem, “há uma ocupação na ordem dos 85%”, de acordo com o diretor de infeciologia do hospital Curry Cabral, Fernando Maltez, que considera que não se vai atingir o limite tão rapidamente como está a acontecer no norte do país.
No entanto, “a manter-se este estado, o caminho será uma saturação de todos os serviços”, salientou à RTP.