A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil colocou três distritos em alerta laranja devido à pandemia de Covid-19: Porto, Lisboa e Braga. Estes são os distritos onde a maior a incidência do risco e dos casos “obrigam a maior coordenação” e “atividade mais próxima”, explicou o comandante nacional. 

Duarte Costa, afirmou esta quarta-feira que todos os meios estão em prontidão. Três distritos estão em alerta laranja – Porto, Lisboa, Braga e Aveiro (20h40) – uma vez que têm mais incidência de casos e são considerados distritos de risco.  

Os restantes distritos continuam em alerta amarelo.

Duarte Costa referiu que foram ativadas as reuniões das comissões distritais de proteção civil, que decidem sobre a ativação dos planos distritais de emergência e proteção civil. “Neste momento”, dos 18 planos possíveis de ativar no continente 10 estão ativos: Bragança, Coimbra, Faro, Guarda, Leiria, Porto, Santarém, Vila Real e Viseu. A “qualquer momento” pode haver outro plano distrital ativado, adiantou o responsável.

Duarte Costa disse que a capacidade de resposta da ANEPC tem “funcionado na perfeição” e que está preparada para eventuais novas medidas no âmbito da fase de mitigação da doença, anunciada pela Direção-Geral da Saúde (DGS), a partir desta quinta-feira.

Fique em casa

Duarte Costa apelou ainda à população para que fique mesmo em casa, “porque cada pessoa que fica em casa interrompe a cadeia de infeção” e fará com que haja menos portugueses infetados e menos portugueses a morrer.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia de Covid-19, já infetou perto de 428.000 pessoas em todo o mundo, das quais mais de 19.000 morreram.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, há 43 mortes, mais 10 do que na véspera, e 2.995 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, que regista 633 novos casos em relação a terça-feira.

Dos infetados, 276 estão internados, 61 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 22 doentes que já recuperaram.

Fotografia: DR O Minho
(em atualização)