Frederico Varandas, médico presidente do Sporting, foi um dos militares na reserva notificado para voltar ao serviço devido à pandemia de covid-19, confirmou o Ministério da Defesa.
Esta informação não coincide com o que o presidente leonino afirmou, através do Instagram, na quinta-feira, onde escreveu estar disponível para voltar a “servir” Portugal enquanto vigorar o estado de emergência.
Numa nota enviada hoje à Lusa, o ministério esclareceu que “o capitão Frederico Varandas detinha licença especial para efeitos eleitorais”, de acordo com a Lei de Defesa Nacional e que permite a um militar concorrer a eleições.
Essa licença caducou “com a entrada em vigor do decreto do Presidente da República”, que impôs o estado de emergência, pelo que é determinado “o regresso do militar à sua anterior situação”, ainda segundo o esclarecimento do ministério.
“Consequentemente, o Exército Português notificou todos os seus militares que detinham licenças com a natureza referida sobre a necessidade de se apresentarem ao serviço”, lê-se na nota, tendo Frederico Varandas sido um dos militares a quem foi ordenado o regresso.
Fotografia: Jornal O Jogo