O encerramento das instalações dos CTT, na Rua D. Filipa de Lencastre, em Massamá Norte/Casal da Barota, na União de Freguesias de Queluz e Belas (Sintra) voltou a surpreender tudo e todos, já que não houve qualquer aviso prévio dessa intenção.
“Esta decisão arbitrária, inusitada, e cujas razões se prendem com critérios essencialmente economicistas ao arrepio das necessidades da população e da prestação de um serviço público essencial, não é compreensível, para mais, num momento em que a Junta de Freguesia tem vindo a reunir com representantes dos CTT para encontrar uma solução para manter o posto em Massamá Norte, sem que tenhamos sido advertidos de que hoje seria a data de encerramento”, crítica em comunicado a Junta de freguesia de Queluz e Belas.
“Não obstante esta postura unilateral ser lesiva para os interesses da população e merecer o nosso veemente reparo sobre a atitude dos CTT em todo este processo e na tentativa de minimizar os danos pelo encerramento do posto e assegurar de forma tranquila uma transferência para outro local na mesma zona”, a União de Freguesia de Queluz e Belas faz saber que “continuaremos a desenvolver todas as diligências para que a população continue a usufruir deste serviço público”.
Recorde-se, o presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, anunciou ontem, sexta-feira, que vai interpor “uma ação popular” em tribunal contra os CTT devido ao encerramento sem aviso da estação na Filipa de Lencastre, em Belas, prejudicando as populações do concelho.
Conforme o SINTRA NOTÍCIAS avançou, desde de ontem, sexta-feira 19 de janeiro, oito estações dos CTT nos concelhos de Lisboa, Loulé, Sintra (Casal da Barota em Belas), Barreiro, Aveiro e Águeda fecharam hoje, no âmbito do plano de reestruturação da empresa, que tinha já levado ao encerramento da estação madeirense Arco da Calheta, informou a empresa.
Em resposta à Lusa, fonte dos CTT avançou que foram hoje fechadas as estações de Avenida (Loulé), Filipa de Lencastre (Sintra), Junqueira (Lisboa), Lavradio (Barreiro), Olaias (Lisboa), Socorro (Lisboa), Universidade (Aveiro) e Barrosinhas (Águeda).
De acordo com os CTT, os “serviços prestados nestes oito pontos de acesso passam, a partir de hoje, a ser prestados por outros pontos de acesso que distam a uma média de mil metros dos anteriores”.