O Centro de Ciência Viva de Sintra voltou a abrir todos os dias, depois da Câmara Municipal de Sintra ter assumido a sua gestão a semana passada. O espaço passa agora a chamar-se Oficina de Ciência de Sintra e vai aumentar a programação e atividades.
A degradação do funcionamento do Centro de Ciência Viva de Sintra no último ano foi uma das razões para a autarquia sintrense ter assumido a gestão do espaço. Menos visitantes e o equipamento fechado ao público três dias por semana (segundas, terças e quartas-feiras), estavam a condenar o seu funcionamento.
“A autarquia tentou todas as soluções para inverter esta situação, mas a verdade é que a Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, revelou incapacidade para encontrar soluções”, defendeu o vereador da Câmara Municipal de Sintra, Rui Pereira. Apesar do edifício pertencer ao município de Sintra e ser a autarquia a pagar as despesas de funcionamento, a Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica era responsável pela gestão em Sintra. O autarca lembra que “em 2017, demos o financiamento necessário e a agência deu zero cêntimos”.
O Centro Ciência Viva de Sintra, que fazia parte da rede nacional de centros Ciência Viva, dá agora lugar à Oficina de Ciência de Sintra, com vários membros associados do concelho, incluindo o município. O novo modelo de financiamento e um relatório sobre a gestão dos últimos anos, estão a ser preparados segundo o vereador.
Respondendo ao autarca sintrense a presidente da Ciência Viva, Rosalia Vargas, defendeu, em declarações à Lusa, que as autarquias “são responsáveis pelo financiamento dos centros” Ciência Viva e que a Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica “sempre contribui, na medida das suas possibilidades, para os planos de atividade e orçamento” dos centros Ciência Viva.
O Centro Ciência Viva de Sintra tinha como membros associados a Câmara Municipal de Sintra, a Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica e o Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier, que formavam a Associação Centro Ciência Viva de Sintra.
