A Polícia Municipal de Sintra, em conjunto com os SMAS, levou a cabo a semana passada, uma operação de fiscalização de abandono e descarga de resíduos em locais ilegais.

A missão visou a fiscalização de vários locais de forma orientada e concertada durante todo o dia com cinco equipas. Cada equipa foi composta por dois agentes da Polícia Municipal e dois Fiscais dos SMAS. Os procedimentos de abordagem nos casos de flagrante delito foram conduzidos pelos agentes da Polícia Municipal.

fiscalizacaoDurante a manhã no Linhó, foi passado um auto de contra ordenação por um flagrante delito e uma identificação em Colares. No período da tarde/noite foi registado um flagrante delito, com auto de contra ordenação, no Mucifal, duas identificações no Algueirão e duas identificações em Colares.

“A questão ambiental é uma prioridade atual da autarquia, assim, a polícia municipal desenvolve estas operações de fiscalização no sentido de promover as boas práticas relativas a esta questão”, destaca a autarquia.

A autarquia também iniciou, há cerca de dois meses, uma campanha de sensibilização onde apela para a denúncia (através do número 961705089) destas ilegalidades.

Recorde-se que a autarquia de Sintra deu início em setembro a uma campanha de sensibilização, fiscalização e recolha de depósitos ilegais de entulho. Até ao momento o município de Sintra já recolheu 405 toneladas de entulho depositado ilegalmente.

Basílio Horta anunciou naquela altura que a Polícia Municipal passaria a dispor em permanência de duas equipas cada uma delas constituída por dois elementos, com o objetivo de levar a cabo a fiscalização prevista na lei e especificamente relativa à temática dos resíduos.

Basílio Horta anunciou também que a autarquia viria a “reforçar a campanha de sensibilização das populações para a questão dos resíduos, mas serão de imediato iniciadas e mantidas pelos serviços municipais e municipalizados operações sistemáticas e contínuas no que respeita à remoção coerciva dos resíduos ilegalmente depositados ou abandonados, com prioridade para as situações tidas como mais graves no domínio do ambiente e da qualidade de vida”.

A autarquia definiu desta forma uma orientação transversal para todos os serviços da Câmara, que determinou a questão dos despejos ilegais de resíduos como uma prioridade na atuação da câmara. “Dentro de três meses pretendo fazer uma avaliação e balanço sobre as medidas que vamos agora implementar”, sublinhou na altura o presidente da autarquia.