Uma das escolas contempladas é a EB2.3 D. Fernando II, que foi visitada, recentemente, no âmbito da Presidência Aberta realizada na União das Freguesias de Sintra

O Município de Sintra está a disponibilizar equipamentos (hortos urbanos) para a prática de atividades agrícolas educativas, que permitem, inclusivamente, a participação de pessoas com necessidades educativas especiais e mobilidade condicionada.

Dadas as características específicas dos hortos, quer em altura, quer em configuração lateral, os equipamentos permitem a aproximação de crianças e adultos que se movimentem em cadeiras de rodas, favorecendo a inclusão social.

Uma das escolas contempladas é a EB2.3 D. Fernando II, que foi visitada, recentemente, no âmbito da Presidência Aberta realizada na União das Freguesias de Sintra. A aquisição destes hortos urbanos resultou de uma parceria entre a Câmara Municipal e os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Sintra (SMAS de Sintra).

Estes equipamentos urbanos, com as dimensões de 4.800×1.600×700 mm, destinam-se a estabelecimentos de ensino e a equipamentos sociais e permitem a realização de atividades lúdicas e ocupacionais no meio ambiente, promovendo a horticultura e a alimentação saudável, de uma forma confortável, natural, limpa e ordenada.

Além de facilitarem o acesso e a participação nas atividades, os hortos urbanos apresentam várias vantagens, podendo transitar de local com relativa facilidade, assim como reduzem a possibilidade de aparecimento de alguns tipos de pragas, por não estarem em contacto com terras adjacentes, e diminuem a perda de nutrientes por lixiviação, uma vez que se trata de um sistema em circuito fechado.

O equipamento, elevado à altura da cintura e com paredes inclinadas, contém um depósito de água, que se enche com água da chuva e irrigação, para além de estar dotado de uma bomba manual clássica para extração. O horto urbano possui, ainda, uma pia e uma caixa com chave, para manter arrumadas e limpas as ferramentas destinadas ao cultivo.

Os primeiros hortos urbanos foram instalados nas escolas básicas n.º 2 de Queluz e Professor Galopim de Carvalho, no Pendão (Queluz), numa experiência que se tem revelado muito enriquecedora para a comunidade educativa.