O apoio à empresa Parques de Sintra Monte da Lua (PSML) foi oficializado esta terça-feira, através da assinatura de um protocolo entre o Fundo Ambiental, a PSML e o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), numa cerimónia presidida pelo ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Matos Fernandes.

“O fundo ambiental foi muito importante e foi um bom apoio, temos que estar gratos, mas temos que ter a consciência que há um conjunto de despesas que o Parques de Sintra Monte da Lua tem de fazer, fundamentalmente na prevenção dos incêndios na serra”, sublinhou Basílio Horta, presidente da Câmara de Sintra, considerando que o apoio de 400 euros à PSML “é significativo”, mas que “é uma gota de água” face às responsabilidades da empresa.

(…) “As receitas diminuíram, mas as responsabilidades mantiveram-se” [Basílio Horta]

O autarca referiu que as dificuldades do PSML se agravam num contexto em que as receitas com as entradas nos monumentos “diminuíram drasticamente” (cerca de 80%) devido à pandemia. “As receitas diminuíram, mas as responsabilidades mantiveram-se”, apontou.

Palácio da Pena, na Serra de Sintra, em zona de Parque Natural de Sintra-Cascais

Recorde-se entre as responsabilidades assumidas pelo PSML está a limpeza das faixas de rodagem e da serra e a recuperação e renaturalização de habitats, numa lógica de proteção da serra.

“Há aqui um trabalho conjunto que até agora, felizmente, tem corrido bem. É verdade que tem havido uma diminuição dos focos de incêndio, mas nós não podemos parar e não pode ser a crise da covid que nos leva a atenuar ou a abrandar o esforço que temos vindo a fazer e que temos de continuar”, argumentou.

O Parque Natural Sintra-Cascais tem no concelho de Sintra (sem a orla marítima) uma área de cerca de 11,3 hectares.

Fotografia: arquivo