Moradores de Mira Sintra e Monte Abraão, vão manifestar esta quarta-feira, 16 de dezembro pelas 09h30, contra o encerramento das agências da Caixa Geral de Depósitos, em Mira Sintra e em Monte Abraão.

Entre as vozes de protesto, vão estar os presidentes da Junta de Freguesia de Agualva e Mira Sintra, Carlos Casimiro e de Massamá e Monte Abraão, Pedro Brás, que já recorreram aos grupos parlamentares, na Assembleia da República para sensibilizar os deputados para as consequências do encerramento das agências bancárias da Caixa Geral de Depósitos, em Mira Sintra e em Massamá, no concelho de Sintra.

Carlos Casimiro, já enviou um ofício assinado pelos responsáveis das duas autarquias, ao presidente do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Paulo Macedo, “solicitando uma reunião em nome dos 90 mil habitantes que em conjunto representamos”.

Contudo até ao momento, ainda não foi obtida qualquer resposta da instituição bancária, que se mantém firme, no encerramento das duas agências bancárias, em Mira Sintra e em Monte Abrão.

CARLOS CASIMIRO:
“Não há argumentos que justifiquem que o banco público pretenda encerrar a única agência bancária existente na Freguesia de Mira Sintra, com cerca de cinco mil pessoas, a maioria das quais idosas, privando-as de um serviço de que tanto necessitam”, lamenta Carlos Casimiro, acrescentando que “caso se confirme esta intenção, esta contará com a nossa frontal oposição”.
PEDRO BRÁS:
“Esta é uma ação que visa defender as populações, o serviço público e a manutenção dos balcões da Caixa Geral de Depósitos, no nosso território, em Monte Abraão e Mira Sintra”, sublinha por seu turno, Pedro Brás, apelando à população das duas freguesias, para que assinem as petições online a decorrer nas duas freguesias

Em declarações à agência Lusa, na passada semana, fonte da Câmara Municipal de Sintra afirmou que a autarquia, presidida por Basílio Horta, “continuará a encetar todos os esforços no sentido de sensibilizar a Caixa Geral de Depósitos para que proceda a alteração desta decisão”.

O encerramento deste balcão da CGD já foi também contestado pelos vereadores do PSD na edilidade que, em comunicado, sublinham que esta decisão “colocará em causa o serviço bancário nas suas múltiplas dimensões” e afetará sobretudo a população mais idosa.

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