Segundo o jornal Expresso, “um mero carimbo que permitiu a um grupo de terroristas portugueses financiar a compra de armas e equipamento de guerra para o autodenominado Estado Islâmico, cuja célula portuguesa localizava-se em Leyton, no Reino Unido”.
Segundo o Expresso, o carimbo foi roubado há alguns anos por Edgar Costa, um dos oito portugueses acusados de terrorismo, e servia para falsificar certificados de habilitações. Estes eram depois enviados para universidades britânicas, de forma a que a célula recebesse subsídios destinados a estudantes estrangeiros.
Adianta o jornal Expresso, para além de financiar a compra de armas, este esquema permitia “custear as viagens e as atividades dos membros”. As conclusões surgem de um relatório da Unidade Nacional de Contraterrorismo da Polícia Judiciária.
Os documentos apreendidos pela PJ mostram “a preocupação dos suspeitos com a necessidade de preparação para combater em zonas urbanas” e recibos de tratamento numa clínica em nome de Reema Iqbal, mulher de Celso Costa.
“As mulheres mantêm o mesmo comprometimento com os ideais radicais salafistas”, conclui a PJ, não deixando de parte a acusação às mulheres dos combatentes portugueses.
“Continuam a defender os mesmos ideais da organização terrorista. Ainda que a sua participação possa ter sido de menor importância, só com esta ajuda preciosa é que os combatentes podiam praticar as atrocidades e os crimes de guerra”, lê-se no relatório da PJ.
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