Nunca fomos os melhores amigos.

Mas eu dizia sempre que queria ser como o Estrela.

O desassombro nas intervenções. O desconcertar da palavra inesperada. O desprendimento de quem faz e se dá sem verdadeiramente estar agarrado a nada.

Parecia que coxeava. Se calhar coxeava mesmo. Mas até no andar ele era diferente. Gingava.

Confiança a rodos.

Dedicação acima de qualquer suspeita.

José Estrela Duarte

“Tanta casa vazia e tanta gente sem casa”

Quem queria aprendia com o Estrela.

Até nos momentos de maior virulência e no apogeu do combate.

O Estrela faz-nos falta. Desapareceu de ao pé de nós só há uns minutos e já nos está a fazer falta.

Estará sempre do nosso lado.

Porque os grandes, os maiores, não desaparecem.

Obrigado Estrela por teres partilhado uma parte da tua viagem connosco.

Quando for grande quero ser como tu.

Bruno Parreira, presidente da Junta de Freguesia de Rio de Mouro