O secretário-geral do PS defendeu hoje que os resultados governativos dos últimos dois anos e meio provaram que o seu partido teve razão, acabando com o mito de que só a direita sabe gerir as finanças públicas.

Esta posição foi assumida na parte final do discurso de 42 minutos com que António Costa abriu o 22º Congresso Nacional do PS, em que também se demarcou dos caminhos propostos pelos partidos à sua esquerda.

“Se há algo que nos devemos orgulhar nestes dois anos e meio é que acabámos com o mito de que em Portugal é a direita que sabe governar a economia e as finanças públicas” – António Costa

Na questão da redução da dívida, o líder socialista começou por deixar uma crítica implícita a quem defendia uma renegociação unilateral junto dos credores internacionais, afirmando que o seu Governo se recusou a enfrentar esta questão “com bravatas, mas, antes, com uma gestão rigorosa das finanças públicas”.

“Temos o menor défice orçamental desde o início da nossa democracia, começou-se a reduzir a dívida, o que permite baixar os juros, mobilizando dinheiro para onde ele deve ser investido, que é em melhor saúde, educação e melhores serviços públicos em Portugal. Se há algo que nos devemos orgulhar nestes dois anos e meio é que acabámos com o mito de que em Portugal é a direita que sabe governar a economia e as finanças públicas”, disse, recebendo uma prolongada salva de palmas.

António Costa contrapôs que “o PS é o partido que melhor governa a economia e as finanças públicas”.

 

(Notícia atualizada)