Câmara de Mafra avança com manutenção dos órgãos históricos

De acordo com o protocolo, a Câmara de Mafra vai avançar com uma verba de 120 mil euros, afeta aos orçamentos municipais de 2018 e 2019, para avançar com a "manutenção imediata"

Palácio Nacional de Mafra | Foto: CMM

A Câmara de Mafra vai pagar a manutenção dos órgãos históricos do Palácio Nacional, depois de uma parceria estabelecida hoje com a Direção-Geral do Património Cultural, quase dez anos depois do restauro que permitiu pô-los de novo a tocar.

Os seis órgãos históricos “necessitam de uma constante monitorização e trabalhos de conservação, revisão e afinação, que passam a ser assegurados pela autarquia a partir deste protocolo”, admitiu o ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, que presidiu à cerimónia.

A parceria entre município e Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) “revela o papel que as autarquias cada vez mais assumem nas políticas públicas do país, e isso é para nós motivo de satisfação”, acrescentou o governante.

De acordo com o protocolo, a Câmara de Mafra vai avançar com uma verba de 120 mil euros, afeta aos orçamentos municipais de 2018 e 2019, para avançar com a “manutenção imediata” daquele conjunto organeiro único no mundo.

Por este motivo, o programa de concertos a seis órgãos foi interrompido.

A partir de 2020, passa também a assegurar a manutenção dos instrumentos, com uma verba anual de 25 mil euros. “Perante a premência de um plano de manutenção, entendeu a câmara municipal por unanimidade ser parte da solução”, realçou o presidente da autarquia, Hélder Sousa Silva.