Este artigo de António Nunes Pereira integra o catálogo (com versões em português e inglês), da exposição temporária “Monserrate Revisitado” comemorativa dos 200 anos do nascimento de Francis Cook (1817-1901), o edificador de Monserrate como o conhecemos hoje. Aqui focou-se o particular interesse que esta encosta da Serra de Sintra sobre o Vale de Colares despertou nos britânicos, que sempre lhe reconheceram semelhanças com a paisagem da sua Inglaterra natal em clima mais ameno.

António Nunes Pereira, diretor dos Palácios Nacionais de Sintra, Pena e Queluz e do Palácio de Monserrate.

O artigo do diretor dos Palácio Nacionais da Pena, de Sintra e de Queluz e do Palácio de Monserrate, evoca os momentos mais importantes da presença inglesa desde pelo menos finais do século XVIII e até meados do século XX, altura em que a família Cook se desfez da propriedade. Pelo meio ficam em destaque dois dos mais marcantes britânicos que por Sintra e Monserrate passaram: William Beckford, que nos deixou tão importantes testemunhos da sociedade portuguesa de finais de setecentos e Lord Byron, que com a sua entusiasmada descrição de Sintra a colocou definitivamente no roteiro das viagens românticas de oitocentos. A Monserrate de Francis Cook é apresentada como corolário inspirado pelas passagens de Beckford e Byron neste troço da Serra de Sintra.

Este é o segundo artigo (ver aqui o primeiro), de um conjunto disponibilizado pela Parques de Sintra, e que o SINTRA NOTÍCIAS irá publicar de forma a aprofundar e dar a conhecer a investigação histórica e cultural que é realizada nos monumentos que integram a nossa Paisagem Cultural da Humanidade.

Consulte o artigo completo aqui.