Carlos Casimiro (Presidente da UFAM), Pedro Ventura (vereador da CMS) e Paulo Adrego (Presidente da UFCSM) na apresentação da Conferência "Pensar Agualva-Cacém

“Pensar Agualva-Cacém” é o mote para uma conferência, que pretende fazer uma reflexão sobre as políticas que permitam “abandonar o estigma” normalmente associado à cidade de Agualva-Cacém e à generalidade das áreas suburbanas de Lisboa.

A apresentação da iniciativa contou com a presença de Carlos Casimiro, presidente da União das Freguesias de Agualva e Mira Sintra (UFAMS), Paulo Adrego, presidente da União das Freguesias do Cacém e São Marcos (UFCSM) e o vereador, Pedro Ventura, vereador da Câmara Municipal de Sintra.

A iniciativa realiza-se no dia 12 de julho, no auditório Municipal António Silva, no Cacém e vai reunir especialistas de diversas áreas de gestão do território e autarcas para uma discussão de ideias “que permitam enquadrar a atual realidade urbana da cidade”, procurando estratégias para a sua valorização e modernização, otimizando os recursos públicos e “melhorando a qualidade de vida dos seus habitantes”.

Agualva-Cacém, é a décima maior cidade do país, e está integrada no Concelho de Sintra, [o segundo maior do país, que conta com duas cidades e oito vilas], é hoje um ponto geográfico de grande aglomeração de diferentes culturas, sendo a localidade que, depois de acolher pessoas oriundas em todas as zonas do país, recebe agora, dezenas de nacionalidades comunitárias e extra comunitárias.

“Vinte e um anos depois da sua constituição, Agualva-Cacém é ainda para muitos uma cidade sem nome, cuja denominação surge de muitas formas menos corretas, e que responde pelo nome de uma das suas antigas freguesias, que nunca foi vila e muito menos cidade”, chama a atenção, Carlos Casimiro, presidente da União das Freguesias de Agualva e Mira Sintra, acrescentando que “é fundamental promover do sentimento de pertença, numa cidade com uma enorme diversidade cultural e em permanente renovação populacional, que cresceu com portugueses de todas as regiões de Portugal e que acolhe agora quase meia centena de nacionalidades distintas”.

“É fundamental promover do sentimento de pertença, numa cidade com uma enorme diversidade cultural e em permanente renovação populacional” — Carlos Casimiro

“Agualva-Cacém é muito mais do que uma estação de comboio é muito mais do que um subúrbio de Lisboa é muito mais do que um pequeno ponto deste nosso Portugal”, destaca por seu turno Paulo Adrego, presidente da União de Freguesias do Cacém e São Marcos, convidando a Cidade a “participar nesta caminhada, onde iremos debater ideias, preocupações, estratégias, olhando para o passado, presente e futuro”.

“Agualva-Cacém é muito mais do que uma estação de comboio é muito mais do que um subúrbio de Lisboa é muito mais do que um pequeno ponto deste nosso Portugal” — Paulo Adrego

A conferência organizada pelas duas freguesias que constituem a Cidade de Agualva-Cacém, acontece em parceria da Câmara Município de Sintra e conta com a participação de vários especialistas na área do ambiente e organização do território, como Carlos Fernandes, João Seixas, Maria Teresa Sá, Miguel Feliciano Gaspar, Nuno Bento, João Seixas, Tiago Trigueiros, João Diogo Mateus e José Luís Crespo. Os temas em discussão, passam pelo “Desenvolvimento Urbano”; “Influência do espaço público na qualidade de vida”; “Planeamento urbanístico regional” e “O futuro de Agualva-Cacém”.