“Sabem e sentem que, a partir daquele momento, irão ficar indissociavelmente ligados à história daquele edificado ou daquela peça, facto que os deixa profundamente reconhecidos e orgulhosos.”

Até ao início de abril, está a decorrer na Capela do Palácio Nacional de Sintra uma intervenção de conservação e restauro levada a cabo por um grupo de alunos da Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra (EPRPS), no âmbito das suas provas de aptidão profissional.

Cristina Mesquita, Coordenadora da EPRPS, considera que esta parceria é de “extrema importância” para a formação dos alunos da instituição, cujo “feedback não podia ser melhor”. Permite-lhes “em contexto real, sem prática simulada, realizar efetivos trabalhos de conservação e restauro em património classificado”, o que os capacita “técnica, ética, relacional e organizacionalmente para este exigente mercado de trabalho”. Salienta ainda que o trabalho destes estudantes em monumentos classificados como Património Mundial pela UNESCO é “simultaneamente, um enorme privilégio e um exigente desafio”, pois “sentem a responsabilidade de trabalhar neste património único, onde não existe margem de erro possível.” Por outro lado, “sabem e sentem que, a partir daquele momento, irão ficar indissociavelmente ligados à história daquele edificado ou daquela peça, facto que os deixa profundamente reconhecidos e orgulhosos.”