Sintra assinou esta sexta-feira o Manifesto de Marselha que condena a agressão russa contra a Ucrânia.

A cimeira, promovida pelo comité das regiões, teve uma agenda marcada pelo conflito e crise humanitária que se vive na Ucrânia decorreu em Marselha e juntou milhares de lideres europeus com o mote “Cidadãos no coração da Europa”.

Os trabalhos, no âmbito da 9ª Cimeira Europeia das Regiões e Cidades, tiveram início com uma sessão especial de solidariedade com a Ucrânia e um apelo dos lideres europeus ao reforço da ajuda humanitária à Ucrânia e países fronteiriços que estão a acolher refugiados.

O manifesto de Marselha, assinado pelo presidente da Câmara Municipal de Sintra Basílio Horta que esteve presente no encontro, traduz a solidariedade dos municípios e das regiões europeias à Ucrânia, condena com veemência a agressão ilegítima de que aquele país é alvo pela Rússia e coloca os cidadãos no coração da democracia europeia.

O documento apela à unidade europeia e defende o aprofundamento e simultaneamente o alargamento da União Europeia.

“As suas 240 regiões e 90.000 municípios e os mais de 1,2 milhões de dirigentes políticos eleitos a nível local e regional, em representação de mais de 450 milhões de cidadãos, são os alicerces da democracia da UE”, pode ler-se no manifesto.

Pedro Brás, presidente da Junta de Freguesia de Massamá/Monte Abraão, considerou que a cimeira “teve um simbolismo maior face à situação que vivemos”. O autarca, que esteve presente no encontro na qualidade de “jovens líder europeu”, sublinhou a importância “da coesão, da solidariedade e da união” que estiveram no centro do debate em Marselha.

O autarca sintrense defendeu ainda que “o caminho do projeto europeu implica uma realidade onde os municípios e o poder local sejam preponderantes de forma a acelerar a transformação dos territórios em torno de objetivos comuns”.