Valores de Aristides devem ser inspiração porque perseguições não acabaram com Segunda Guerra

Aristides Sousa Mendes

O primeiro-ministro defendeu hoje que os valores do antigo cônsul português Aristides de Sousa Mendes devem ser lembrados e servir de inspiração para a atualidade, porque “as perseguições não acabaram com a Segunda Guerra Mundial”.

António Costa falava aos jornalistas no final da cerimónia de concessão de honras de Panteão Nacional ao antigo cônsul português em Bordéus, que salvou milhares de judeus e outros refugiados do regime nazi durante a Segunda Guerra Mundial, que decorreu em Lisboa.

As perseguições não acabaram com a Segunda Guerra Mundial, nem a necessidade de assegurar proteção internacional terminou com aquele período”, apontou.

Costa disse ainda que, “infelizmente, a História tem demonstrado que aquilo com que Aristides de Sousa Mendes foi confrontado continua a ser uma realidade de hoje e, por isso, é muito importante que estes valores sejam lembrados”.

“Que estes valores sejam lembrados por homenagem devida aos atos que foram praticados no devido tempo, mas também como inspiração para aquilo que temos que continuar a fazer e para manter bem vivos estes valores”, acrescentou.