O boletim da DGS desta quarta-feira não regista quaisquer vítimas mortais e dá conta de 525 recuperações e 307 internamentos em Portugal, 70 dos quais nos cuidados intensivos.

Portugal tem mais 365 casos ativos, num total de quase 24 mil, indica o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde.

Por regiões, o Norte somou mais 140 infeções nas últimas horas, o Centro registou mais 61 casos e Lisboa e Vale do Tejo (LVT) continua a ser a zona do país com uma situação mais preocupante. Dos 890 casos esta quarta-feira conhecidos, 591 ocorreram nesta região que é também a zona com mais vítimas mortais desde março do ano passado, sendo já 7.219.

No Alentejo, contabilizaram-se mais 41 casos nas últimas horas e no Algarve, houve mais 27 infeções. Nas Regiões Autónomas, os Açores somaram 25 casos e na Madeira contou mais cinco infeções.

“A situação na área de Lisboa e Vale do Tejo é preocupante”

O Governo renovou a situação de calamidade até 27 de junho, revelou a ministra Mariana Vieira da Silva, após o Conselho de Ministros desta quarta-feira.

A governante adiantou que Braga, Odemira, Lisboa e Vale de Cambra não avançam no desconfinamento. Nestes municípios, o teletrabalho continuará a ser obrigatório.

dez concelhos ficam alerta: Albufeira, Paredes de Coura, Sesimbra, Sintra, Sertã, Alcanena, Arruda dos Vinhos, Cascais, Loulé e Santarém.

“A situação na área de Lisboa e Vale do Tejo é preocupante” em matéria de casos de Covid-19, admitiu esta quarta-feira a ministra da Presidência.

O Conselho de Ministros aprovou alterações à estratégia de testagem Covid-19. O testes frequentes serão obrigatórios em empresas com mais de 150 trabalhadores no mesmo local de trabalho.

Nos eventos desportivos, culturais e familiares também haverá testes a partir de determinado número de participantes, número que ainda será definido pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

[em atualização]