A nova infraestrutura, ficará concluída dentro de três semanas, vai aumentar a autonomia do hospital

O Hospital Amadora-Sintra está a construir um novo tanque de oxigénio para aumentar a autonomia daquela unidade de saúde, antecipando assim eventuais necessidades de aumento do consumo devido ao fluxo de doentes graves de covid-19. O anúncio da obra, que estará concluída nas próximas três semanas.

Teme-se que o abrupto e consistente aumento de novos casos de covid-19 que saturam os hospitais do país atualmente levem a um consumo insustentável de oxigénio. “Foi, assim, instalada uma nova rede de oxigénio na Torre Amadora para reforço da rede já existente, visando a manutenção de fluxos para estabilização da rede de oxigénio face ao elevado consumo”, é indicado na nota.

O diretor do Serviço de Instalações e Equipamentos do Hospital Amadora-Sintra, Filipe Chibante, diz, citado na nota, que os reforços vêm “praticamente duplicar a autonomia” na disponibilidade de oxigénio.

Toda a rede de oxigénio do Hospital é abastecida por um tanque com 30 metros cúbicos com capacidade para seis dias de consumo.

“Além deste tanque principal, existe ainda um quadro de emergência com capacidade para cinco horas de autonomia, bem como um ‘stock’ de cilindros de oxigénio de cinco, 30 e 50 litros, o qual que é reposto diariamente. Esta semana tiveram também início os trabalhos para a instalação de um novo tanque de oxigénio, com uma capacidade de 13 metros cúbicos que funcionará em paralelo com o existente”, é referido.

Aumentar a autonomia

Esta nova infraestrutura, segundo a nota, que ficará concluída dentro de três semanas, vai aumentar a autonomia do hospital, antecipando eventuais necessidade de aumento do consumo.

O hospital adianta ainda que já começaram os “trabalhos de instalação de uma rede redundante na Torre Sintra, que tal como a rede redundante instalada na outra torre irá reforçar a rede de gases medicinais já existente”.

“Adicionalmente vai também ser instalado um tanque de oxigénio para alimentar em exclusivo a Área Dedicada a Doentes Respiratórios do Serviço de Urgência, com uma capacidade cinco metros cúbicos a qual que ficará independente da rede principal”, pode ler-se.

Segundo Filipe Chibante, “os reforços ao nível de redes redundantes e redes primárias permitem estabilizar os fluxos de débito, dotando de maior estabilidade a globalidade do fornecimento deste medicamento que é o oxigénio medicinal”.