O líder parlamentar do CDS, Telmo Correia diz que o partido já tinha proposto medidas, como o controlo de fronteira ou o cancelamento de voos, que só recentemente foram implementadas. Também lembrou que a compra de ventiladores e proteção “teria sido possível há um mês”. “Perdemos tempo”, considerou.

Telmo Correia também apelou a que se olhe para o setor social, dizendo ainda que há áreas, como o comércio, que têm sido esquecidas.

Criticou quem, em altura de emergência, quer fazer um “concurso de ideias” para ver quem tem as propostas mais populares. “Quem governa é o Governo” e o CDS vai respeitar as orientações do Executivo, disse, apelando ainda à “unidade nacional”.

O Parlamento aprovou esta quarta-feira a declaração de estado de emergência.

Com a abstenção do PCP, PEV, IL e Joacine Katar Moreira e o voto a favor de todos os outros partidos (PS, PSD, Bloco, CDS e PAN), foi aprovada a autorização para a declaração do estado de emergência.

Os deputados João Cotrim de Figueiredo (Iniciativa Liberal) e André Ventura (Chega) e a deputada não-inscrita Joacine Katar Moreira, anunciaram declarações de voto porque não puderam participar na discussão do debate.