Os trabalhadores da Printer Portuguesa, em Casais de Mem Martins, na Freguesia de Rio de Mouro estão em protesto por falta pagamento dos salários do mês de abril e preocupados com eventual encerramento da empresa por tempo indeterminado.

“Impedidos de entrar na empresa”, com uma corrente colocada no portão que limita o acesso ao local de trabalho, exigem uma resposta do governo, nomeadamente o acesso aos apoios sociais que visem minimizar no imediato as carências financeiras para satisfazer créditos bancários, rendas casa e as naturais despesas no plano individual e familiar.

Desde o dia 16 de março que toda a produção se encontra parada e com a energia cortada pela EDP, “apesar de terem sido instalados na cobertura da empresa centenas de painéis solares que continuam desligados e a dívida a EDP persiste”, refere o SITE CSRA – Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras,  Energia e Atividades do Ambiente do Centro-Sul e Regiões Autónomas, que considera a situação “extremamente preocupante para os trabalhadores, que dependem dos seus salários para sustentar as suas famílias e cumprir com as suas obrigações financeiras”.

A falta de encomendas e as dificuldades em cumprir com as obrigações básicas, como o pagamento da conta da luz, evidenciam a fragilidade da empresa. “Sentimo-nos presos e sem forma de continuarmos a nossa vida e sustentarmos as nossas famílias”.

Até ao momento não foi divulgada a posição da Administração da empresa que conta com mais de 50 anos de experiência, especializada em livros de capa dura e outros produtos gráficos.