O aluguer de uma garagem para tuk-tuk em Sintra pode atingir os 140 euros por mês.

Não se sabe ao certo o número de tuk-tuk que operam no centro histórico e Serra de Sintra, mas segundo fonte da Proteção Civil de Sintra estão identificados cerca de 300 que todos os dias circulam na zona.

Este crescimento, em parte devido às interdições impostas em Lisboa a este tipo de veículos e ao aumento de turistas que visitam Sintra nos últimos anos, criou uma economia “paralela” na região.

Um dos novos negócios é o aluguer de garagens. Feita entre particulares e alguns dos empresários que são donos dos tuk-tuk, o negócio já chegou ao OLX.

Anúncio garante garagem para 3 tuk tuk

Um dos anúncios nesta plataforma online garante uma “garagem em Sintra São Pedro de Sintra, com capacidade para três tuk-tuk”. Pelo valor de “60 euros por cada tuk-tuk”, o proprietário do espaço garante que “a garagem encontra-se a dez minutos do centro e monumentos”.

Para além das garagens é possível também encontrar vários anúncios que procuram condutores para os veículos tuk-tuk. Neste caso os requisitos são muito semelhantes em praticamente todos os anúncios.

“Boa aparência, carta condução tipo B, conhecimentos de línguas, inglês preferencial, francês e experiência de vendas”, são requisitos para a candidatura ao lugar. O empregador oferece, “formação e comissão acima da média”.

Lançada petição pública para interdição de tuk-tuk na Vila e Serra de Sintra

O SINTRA NOTÍCIAS avançou esta quarta-feira que o movimento “Sintra Merece Melhor” lançou uma petição pública [aqui] onde pede a interdição de veículos motorizados tuk-tuk na vila e Serra de Sintra.

Os promotores da petição lembram que “a vila de Sintra está transformada num absurdo de confusão, barulho e poluição causados por veículos motorizados designados por: tuk tuk”.

Entre os principais factores relevantes para interdição, o movimento destaca a “poluição sonora elevada, poluição ambiental constante com derrame de combustível e óleos nas estradas, descaracterização da Paisagem Mundial da UNESCO”.