Basílio Horta defendeu, esta segunda-feira, uma efetiva coordenação entre as entidades com responsabilidade no ordenamento do território.

O presidente da Câmara Municipal de Sintra considera que os novos desafios que o desenvolvimento representa, “coloca novos desafios de efetiva coordenação entre todas as entidades com responsabilidade no território”.

O alerta foi lançado na sessão de apresentação do governo das ações de valorização e da nova estratégia para as áreas naturais em todo o país, que teve lugar no Centro Cultural Olga de Cadaval.

“Sintra estende o seu património natural a todo o concelho, e está ativamente a valorizá-lo”, lembrou o autarca que deu como exemplo o parque florestal da serra da Carregueira. “Iniciar-se-á, ainda este ano, e terá cerca de 195 hectares e um investimento previsto de 11 milhões de euros”, sublinhou Basílio Horta.

A primeira fase deste projeto, junto de Belas, abrange 22 hectares, um projeto já concluído da autoria do arquiteto Sidónio Pardal, implica um investimento de 2 milhões e terá início no segundo semestre de 2019.

O parque florestal da serra da Carregueira um espaço natural contíguo à cidade de Queluz, que pela sua dimensão e localização central na Grande Lisboa, terá impacto metropolitano, aumentando a oferta de espaços para lazer e fruição, conectando uma rede ecológica regional.

Basílio Horta destacou também a requalificação da ribeira da Lage entre Mem Martins e Rio de Mouro, numa extensão de cerca de 2,5km. “Este é um projeto que transforma uma ribeira, outrora perdida na cidade, num espaço de encontro, lazer e vida ativa, atento às necessidades evolutivas de uma população crescente”, reforçou o autarca.

O presidente da Câmara Municipal de Sintra lembrou também, durante a sua intervenção, a requalificação da ribeira das Jardas que unirá os dois grandes centros de Rio de Mouro e Agualva-Cacém, e “marcará a continuidade de uma política municipal focada em devolver a qualidade de vida às populações”, sublinhou.

O autarca evidenciou a importância dos “valores ambientais presentes e protegidos na zona inscrita e na zona tampão”, lembrou que os mesmos “são extensíveis a todo o concelho, pois consideramos que, o direito a ter um bom ambiente é um verdadeiro direito de personalidade, que a todos, por igual, tem de ser garantido”.