Proteção Civil admite existência de casas ardidas em Monchique

A GNR começou a pedir aos habitantes de zonas limítrofes da vila para abandonarem as suas casas e dirigirem-se para a escola situada no centro da localidade

O comandante operacional nacional da Proteção Civil, Duarte da Costa, admitiu esta noite a possibilidade de haver casas queimadas no fogo que lavra desde sexta-feira no concelho de Monchique, no distrito de Faro.

“Num conjunto de pequenas povoações ao longo do incêndio, pode ter havido casas isoladas que podem ter sofrido as ações das chamas”, disse o comandante operacional nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil, Duarte da Costa, durante uma conferência de imprensa, na sede da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), em Carnaxide, Oeiras, onde foi feito o ponto de situação sobre as operações dos últimos dias.

A frente de fogo do incêndio que deflagrou na sexta feira no concelho de Monchique, distrito de Faro, e que está mais próxima desta vila, já é visível da localidade algarvia.

O fogo está a progredir na encosta sudeste da vila de Monchique, para onde várias colunas de meios terrestres de combate foram deslocalizadas, para tentar travar as chamas, que avançam potenciadas pelas repentinas mudanças de direção do vento, pelas temperaturas elevadas e pela baixa humidade.

“A maior parte de Monchique está salvaguardada do fogo”, garantiu o responsável, acrescentando que foram mobilizados alguns autocarros para evacuar a vila em caso de necessidade, mas que tal não deverá ser necessário.

“As pessoas foram concentradas no centro da vila, numa zona segura”, garantiu Duarte da Costa, comandante operacional nacional no balanço que contou com a presença do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, que garantiu que a prioridade é a “salvaguarda das vidas humanas”.

Por volta das 21h00, a GNR começou a pedir aos habitantes de zonas limítrofes da vila para abandonarem as suas casas e dirigirem-se para a escola situada no centro da localidade, junto às piscinas municipais.