Durante o século XX, um dos incêndios mais graves na Europa ocorreu em 1949 em França.
Em 2003, Portugal já tinha registado incêndios de grandes proporções, atingindo sobretudo o centro e o sul do país, e que provocaram 20 mortos e a destruição de 425.000 hectares de floresta. Em 1966, um fogo na Serra de Sintra, na região de Lisboa, provocou a morte a 25 militares que tentavam combater as chamas.
Em 1966, um fogo na Serra de Sintra, provocou a morte a 25 militares que tentavam combater as chamas
Em junho de 2017, 64 pessoas perderam a vida no gigantesco incêndio florestal de Pedrógão Grande, Portugal
No mês de outubro de 2917, um outro incêndio na região centro de Portugal fez 50 mortos e 70 feridos
Em 2015, na região russa da Sibéria, um violento incêndio fez 34 vítimas mortais e destruiu mais de duas mil casas. O fogo que consumiu vastas zonas de floresta no sul da Sibéria propagou-se rapidamente tendo atingido a Mongólia e a zona de fronteira com a República Popular da China, segundo a secção russa da organização ambientalista Greenpeace.
Cinco anos antes, entre julho e agosto de 2010, a zona ocidental da Grécia foi atingida por um incêndio que fez 60 mortos, destruindo povoações inteiras e 250 mil hectares de floresta.
No mês de agosto do mesmo ano, reacendimentos fizeram 77 mortos, no Peloponeso, centro da Grécia, e na ilha de Evia.
Nos incêndios de 2010, a maior parte das vítimas mortais foram habitantes de pequenas povoações que tentavam fugir dos locais cercados pelas chamas.
Em 2012, cinco pessoas acusadas de terem provocado os incêndios foram condenadas a 10 anos de prisão por um tribunal do Peloponeso: um vice-presidente da câmara, o chefe dos bombeiros local, um bombeiro voluntário e uma mulher foram considerados responsáveis pelo fogo provocado por um churrasco de cozinha.
Em agosto de 1949, no sudoeste de França (Landes), 82 pessoas morreram num incêndio florestal.
A maior parte das vítimas do mais mortífero incêndio florestal do século XX na Europa eram bombeiros e militares que tentavam apagar as chamas de um fogo considerado “brutal” e que aumentou de intensidade devido aos ventos fortes que se fizeram sentir no local.