Depois de um dia de trabalho – apesar de ser domingo – sento-me a ler a imprensa do dia e ver reportagens sobre a evocação do incêndio de Pedrogão Grande, ocorrido há precisamente um ano.
Extraordinário trabalho de vários meios de comunicação social, dando voz às vítimas e impedindo que se esqueça a dimensão humana desta catástrofe.
Alguns políticos marcaram presença com mensagens incisivas, das quais destaco Jeronimo de Sousa, chamando a atenção para a necessidade de não se elegerem os bombeiros como bode expiatório de uma situação que tem muitos responsáveis, ao longo de muitos anos.
“(…) É preciso não esquecer o futuro, corrigindo agora o que pode impedir que a tragédia se repita.”
Continuo a pensar que é preciso continuar a refletir nos incêndios de Junho e outubro de 2017. É preciso continuar a responder à emergência de muitos sobreviventes. Mas é preciso não esquecer o futuro, corrigindo agora o que pode impedir que a tragédia se repita.
Para tal é preciso humildade, conhecimento, coesão e, sobretudo, boa decisão política. Na proteção civil e nos bombeiros, também.
Duarte Caldeira