A greve dos trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP) marcada para segunda-feira, 2 de abril, não terá serviços mínimos para os comboios de passageiros, por ser apenas um dia de paralisação.

Segundo o “Expresso” online, citando a agência Lusa, o tribunal arbitral decidiu que, por ser apenas um dia de greve e a circulação ser garantida por outros meios de transporte, não há necessidade de haver serviços mínimos.

“Não se afigura adequado, ao abrigo dos critérios constitucionais e legais, a definição de serviços mínimos relativos à circulação das composições de transporte de passageiros, por se tratar de uma greve de curta duração, de um dia apenas”, escreve o jornal, citando o tribunal.

A IP tinha como propósito de manter 25% da circulação, tal como aconteceu na última greve, objetivo que teve de ser alterado depois da decisão do tribunal.

Recorde-se, os sindicatos reivindicam um aumento salarial imediato na ordem dos 4%, que garanta um mínimo de 40 euros a cada trabalhador.