Em 2017 fui desafiado a integrar as listas do movimento Juntos Pelos Sintrenses, tornando-me assim membro de uma equipa de caras novas, de diferentes origens, mas de semelhantes ideologias. Todos tínhamos algo em comum, fazer melhor pela nossa freguesia.
Esses tempos terminaram, ficaram as amizades e as lições, os horizontes expandiram-se, e acabei por me juntar oficialmente à família que me desafiou – o núcleo de Agualva-Cacém do CDS-PP.
Com eles e através deles tenho tido um contato com a política nacional que me deu uma nova perspetiva do que realmente tudo isto é. Veio esta experiência colmatar um vazio que encontro em tantos portugueses, causado pela justificada falta de interesse político, no que nos rodeia, na nossa sociedade, no nosso país.
Mas porquê o CDS, podem perguntar. Mas eles não são um partido pequenino? Não são o grupo dos elitistas e ultra conservadores religiosos?
Pois bem, não são, não somos. Se assim fosse, talvez não tivéssemos uma líder mas sim um líder, talvez não tivéssemos a juventude de maior crescimento a nível nacional.
Sim, somos democratas cristãos, seria mentira afirmarmos o oposto, mas contrário à crença popular, isso é uma coisa boa, motivo de orgulho. Damos o devido valor a conceitos para alguns ultrapassados, como a família, por isso somos conservadores. Apelamos ao desenvolvimento do indivíduo e ao respeito pela vida, não somos elitistas, se o fossemos talvez eu nunca fizesse parte desta família.
Depois temos uma líder que não é perfeita. É humana como todos nós. Dá-se ao trabalho de ouvir as pessoas, de percorrer Portugal, de tomar nota do que ouve, dos apelos, dos lamentos, das críticas. Teve um grande resultado em Lisboa, isso diz-nos apenas uma coisa: as pessoas identificaram-se com ela, gostam dela e acreditam nela. Eu acredito nela. Não é perfeita, comete erros, como todos nós, mas tenta fazer melhor como apenas alguns.
Muito em breve irá decorrer o congresso do CDS em Lamego. Lá estarão o CDS e a JP em peso para definir o caminho para os próximos anos, para reafirmar a sua liderança e para definir a estratégia que nos afirmará como a verdadeira alternativa de direita para Portugal.
As expectativas são altas, o descanso será pouco, não esquecendo que o dia seguinte é dia de trabalho e que a esmagadora maioria dos militantes terá de voltar às suas profissões. Eu lá estarei, para observar, para aprender, para avançar em direção a esta nova meta que decidi alcançar.
O caminho é longo, mas se no fim desta jornada puder olhar para trás e afirmar convictamente que consegui contribuir para a minha comunidade local, que consegui melhorar, por pouco que seja, o mundo que deixo à minha filha, terei atingido a minha meta.
Bruno Gonçalves
Militante CDS-PP, núcleo de Agualva-Cacém