Os três grandes dossiês de candidatura foram submetidos e, em 7 de novembro, a UNESCO [Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura] acusou a sua receção, inscrevendo-o entre o património que, em 2019, vai decidir”, afirmou à Lusa, Hélder Sousa Silva, presidente da câmara de Mafra.
Para a autarquia, que há mais de uma década persegue esse objetivo e liderou o processo, “é muito relevante, porque, se o palácio recebe hoje entre 300 mil a 400 mil visitantes [por ano], se viver a ter a designação, [será expectável] duplicar esse número”, justificou Helder Sousa Silva.
A candidatura centra-se sobretudo na monumentalidade e unicidade do monumento. Além de ser o mais emblemático do barroco português, possui uma das bibliotecas mais ricas do mundo e ainda seis órgãos históricos e um conjunto sineiro, composto por dois carrilhões e 119 sinos, conjuntos únicos no mundo.
Desde 2004 que Mafra consta da lista bens patrimoniais portugueses a serem alvo de processo de classificação, proposta pela comissão nacional da UNESCO.
Foto: Câmara Municipal de Mafra / arquivo