Comissão de Utentes da Saúde do Concelho de Sintra | Foto: CUSCS - arquivo

A Comissão de Utentes da Saúde do Concelho de Sintra (CUSCS) critica o protocolo/acordo para a construção e instalação do Hospital de Proximidade de Sintra, assinado na segunda-feira, na Cavaleira (Algueirão) pela Câmara de Sintra e os ministérios das Finanças e da Saúde.

“A Câmara Municipal de Sintra vai gastar trinta milhões para ter um mini hospital, que não resolve os problemas do Concelho e o Governo, vai fazer o favor de gastar muito mais dinheiro na ampliação do hospital de Cascais, mais 100 camas”, crítica a CUSCS, em nota enviada ao SINTRA NOTÍCIAS, explicando que “para ampliar o Hospital de Cascais que é uma parceria público/privada, o ministro da Saúde tem dinheiro, para o de Sintra não tem”, questionado o ministro da Saúde, “porque não gastar esse dinheiro na construção de um verdadeiro hospital em Sintra e fazer que esse hospital sirva também a algumas zonas do concelho de Cascais?”.

A Comissão de Utentes, lamenta a satisfação do executivo municipal e das forças políticas que votaram favoravelmente a proposta da autarquia [a CDU foi a única força política que votou contra a proposta] por “dar cobertura a uma solução que não resolve em definitivo o problema”, “mini hospital”, lamentando ainda que a proposta tenha sido [“despachada”] ratificada pela Assembleia Municipal de Sintra (AMS), no espaço de cinco dias.

“Nem conseguimos descortinar quem possa estar contente com uma solução que começa agora, em 2017 e terminará em 2021”, com a inauguração de um hospital de proximidade “que nada resolve dos problemas que Sintra, o segundo concelho mais populoso do país”, refere a CUSCS.

 

(atualizada)