Marco Almeida, é o nome escolhido pela distrital de Lisboa do PSD, que reuniu ontem à noite e confirmou a candidatura ao ex-vice presidente de Fernando Seara (PSD), como candidato à Câmara de Sintra, nas próximas eleições autárquicas.
Contudo a escolha do partido “laranja”, não agradou ao CDS-PP, a nível nacional e concelhio, que já reuniu ao início da semana, às comissões políticas para uma tomada de posição.
“O CDS não aceitou o nome de Marco Almeida”, desabafou fonte partidária do Partido Popular, que pediu anonimato, ao SINTRA NOTÍCIAS, adiantando com algum “desconforto”, que “as condições apresentadas, não foram aceites”.
Sem avançar pormenores sobre a escolha da distrital “laranja” do PSD em Marco Almeida, como cabeça de lista para uma coligação, que envolve vários partidos, adiantou que as “propostas de Coligação não estão ainda fechadas”.
Contudo, “se não foram ultrapassadas algumas condições”, que se escusou a enunciar, “o CDS não fará parte da Coligação”, assegura o responsável, perante a insistência do SINTRA NOTÍCIAS, sobre a possibilidade de um não acordo de Coligação com CDS-PP.
PSD exigiu Marco Almeida candidato
Recorde-se que o PSD exigiu que o vereador Marco Almeida seja indicado pelo partido para viabilizar a coligação que deverá concorrer nas eleições autárquicas do próximo ano.
O SINTRA NOTÍCIAS apurou que a possibilidade de ser outro partido a indicar o ex-vice presidente da Câmara Municipal de Sintra foi considerado “inaceitável” junto dos responsáveis do PSD. Numa coligação os candidatos têm de ser apresentados por um dos partidos dessa coligação. “Numa coligação faz sentido ser o maior partido a liderar essa coligação e não o contrário”, revelou fonte ligada ao processo ao SINTRA NOTÍCIAS a 7 de novembro. “O PSD é um grande partido da democracia portuguesa, com grande tradição na vida autárquica e é esse passado que nos responsabiliza”, afirmou.
Também o responsável nacional pela coordenação autárquica do PSD, Carlos Carreiras, admitiu numa entrevista à Antena 1 que Marco Almeida pode ser candidato desde que “seja integrado numa lista do PSD, indicado pelo PSD”. O coordenador autárquico do PSD reconheceu ainda que há um conjunto de matérias que ainda terão de ser negociadas, “juntas de freguesia, um conjunto de equipas” admitindo poder acontecer num contexto de coligação com outros partidos.
