António Guterres escolheu duas palavras para manifestar o que sente depois de ter sido aprovado por aclamação pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas: “humildade” e “gratidão”.

O político português agradeceu a “confiança” dos membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que decidiram levar o seu nome para aprovação na Assembleia Geral da ONU, que deverá decidir na madrugada desta sexta-feira. Apesar das formalidades ainda necessárias, é pouco provável que este cenário se venha a alterar e tudo indica que Guterres será o próximo secretário-geral da organização.

Foi com “emoção” que Guterres verificou a “unanimidade” e “consenso” do Conselho de Segurança em torno da sua candidatura. O político português elogiou ainda a celeridade deste processo – “que este mundo conturbado exige” – e a sua transparência.

Guterres disse ainda que é com “humildade” que encara os desafios que o esperam, a mesma humildade “necessária para servir”, acrescentou. O político português deixou ainda uma palavra de apreço aos funcionários da ONU que, no seu dia a dia, são uma “inspiração” para os demais.

“Fui recomendado mas ainda não sou secretário-geral”, salientou Guterres, fazendo um apelo para que se apoie o trabalho de Ban Ki-moon, cujo mandato termina em janeiro.

Por fim, o ex-primeiro-ministro português disse ter um “profundo reconhecimento” pelos portugueses e pelos representantes na Nação, que apoiaram a sua candidatura.