O Prémio António Champalimaud Visão 2016 foi atribuído a quatro cientistas estrangeiros, pela investigação da relação entre cérebro e olhos, que pode abrir caminho para novos tratamentos, de base neurológica, contra problemas na visão, anunciou hoje a organização.
Os neurocientistas Christine Holt, Carol Mason, John Flanagan e Carla Shatz foram distinguidos com um milhão de euros, montante daquele que é considerado o maior prémio do mundo na área da visão.
Segundo uma nota de imprensa da Fundação Champalimaud (Cascais), que promove o prémio, o trabalho dos quatro cientistas “tem trazido luz sobre a conexão entre os dois órgãos responsáveis pela visão – o olho e o cérebro” e tem “avançado significativamente a compreensão do sistema visual”.
Para se poder ver, esclarece a nota, “locais específicos” do cérebro “têm de receber sinais de células específicas [células da retina] nos dois olhos”.
Lançado em 2006, o Prémio António Champalimaud de Visão tem o apoio do programa “2020 — O direito à visão”, da Organização Mundial de Saúde.