Em reunião pública de executivo, que se realizou hoje, a Câmara de Sintra desmente um comunicado, apresentado pelos vereadores do Movimento “Sintrenses com Marco Almeida” que visava “consagrar uma rubrica para o Orçamento Participativo no Orçamento Municipal para 2017”, moção que foi chumbada com os votos contra do PS e PSD.
Segundo apurou o Sintra Notícias “a proposta não referia em que rubricas, qual o método ou o valor destinado ao orçamento participativo, tornando assim a moção numa proposta avulsa sem qualquer enquadramento político ou técnico”.
Apesar da sugestão para alterar a moção para uma recomendação e proceder assim à sua discussão em sede própria, na comissão orçamental da assembleia municipal, a mesma não foi aceite, decisão interpretada pelo Movimento, como “um bloqueio ao envolvimento dos munícipes na gestão colectiva do presente e futuro do seu Município”.
Para a autarquia “um orçamento participativo é uma forma de aproximação de eleitos e cidadãos, que permite uma partilha das decisões para reconstruir a confiança dos cidadãos na política e nas instituições”.
Em jeito de esclarecimento, a “câmara municipal não inviabiliza o denominado ´orçamento participativo´, mas não pode aprovar uma proposta avulsa que serve apenas para fins eleitoralistas sem qualquer consequência prática”.