Basílio Horta, presidente da Câmara Municipal de Sintra

O presidente da Câmara de Sintra disse hoje em entrevista à rádio TSF, estar “preocupado” com a situação atual das equipas médicas, após a saída de 10 cirurgiões do Hospital Amadora-Sintra, mas garante que em “altura própria” irá falar com o presidente do conselho de administração do hospital se o “problema não for resolvido”.

Recorde-se, a ULS Amadora-Sintra anunciou na quarta-feira que ativou o Plano de Contingência de Cirurgia Geral para responder à situação atual das equipas com a saída de 10 cirurgiões. Segundo o hospital, o plano foi ativado na noite de sexta-feira, um dia após 10 cirurgiões saírem do hospital. O plano esteve ativo entre as 20h00 de sexta-feira e as 08h00 de sábado, período durante o qual a urgência de cirurgia geral não recebeu doentes externos.

Ouvido pela TSF, Basílio Horta admite bater à porta da ministra da Saúde, mas considera que, para já, ainda é cedo.

“Vamos ver se é útil ou não falar com a ministra, passando por cima da administração do hospital. Eu acho que é melhor – se este problema não for resolvido – dar uma palavra e ter uma conversa com o presidente do conselho de administração do hospital – o doutor Luís Gouveia -, com quem temos relações estreitas”, esclarece.

O autarca diz que a situação o “preocupa”, mas garante que “na altura própria” irá falar com Luís Gouveia, a fim de “perceber o que é que aconteceu”.

O Hospital de Sintra, construído pela Câmara Municipal, foi entregue ao ministério da Saúde em junho deste ano, com a previsão de abertura aio público em Outubro. Não aconteceu. Deve começar a funcionar até ao início de 2025.

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Fotografia: Arquivo