Renato Pino vence Prémio Nacional Maria João Fontainhas

O Prémio Nacional das Artes de Espetáculo Maria João Fontainhas 2024, promovido pela Câmara Municipal de Sintra em parceria com o Chão de Oliva – Centro de Difusão Cultural em Sintra

“Uma Questão Moral”, obra original de Renato Pino, venceu o Prémio Nacional das Artes de Espetáculo Maria João Fontainhas 2024, promovido pela Câmara Municipal de Sintra em parceria com o Chão de Oliva – Centro de Difusão Cultural em Sintra.

O vencedor do prémio é formado pela Escola Profissional de Teatro de Cascais, no ramo de interpretação. Colabora com o Teatro Experimental de Cascais desde 2008, tendo feito autores nacionais e internacionais em mais de 30 peças, maioritariamente dirigidas por Carlos Avilez. Trabalhou ainda, de 2012 a 2024, na Escola Profissional de Teatro de Cascais, como assistente da disciplina de Interpretação e FCT, lecionadas por Carlos Avilez, João Vasco e Ana Nave.

Autor e encenador de obras dramatúrgicas a partir do “universo” de autoras femininas como Natália Correia, Maria Teresa Horta, Marguerite Duras e Annie Ernaux, além de outros espetáculos itinerantes pelo país (de que é exemplo Ladrão Que Rouba Ladrão…em digressão atualmente). Desde 2016 é co-autor das revistas levadas a cena no Teatro Maria Vitória.

O Prémio Nacional das Artes de Espetáculo Maria João Fontainhas, promovido pela autarquia, foi instituído para divulgar as artes do espetáculo em Portugal e contribuir para a renovação e o aparecimento de novos criadores. O galardão, bienal, destina-se a projetos inéditos de teatro, dança, marionetas, música ou transdisciplinares.

Com este prémio, a autarquia homenageia a atriz pela sua dedicação ao teatro no concelho de Sintra. Atriz e encenadora fundou a Companhia de Teatro de Sintra e trabalhou com conhecidos encenadores portugueses, entre eles Joaquim Benite e João Mota, e interpretou dramaturgias de diversos autores, de Gil Vicente a Dario Fo.

Ao vencedor deste prémio é atribuído o valor monetário de 5 mil euros. A peça de teatro será colocada em cena no prazo de dois anos pela Companhia de Teatro Chão de Oliva.