O novo hospital de proximidade de Sintra, está ainda fechado, “por falta de licenciamento” e “não se irá transformar numa parceria público-privada (PPP), disse esta terça-feira a ministra da Saúde, aos deputados, no parlamento, no âmbito da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2025.
Questionada sobre os atrasos na abertura do hospital, sediado na Cavaleira, freguesia de Algueirão-Mem Martins, Ana Paula Martins disse que “enquanto a obra não for entregue, não podemos fazer o desenvolvimento dos serviços”, explicando aos deputados que o atraso se deve a “questões que não passaram nas auditorias de licenciamento” da Administração Central do Sistema de Saúde e da Autoridade Nacional de Proteção Civil”.
Segundo o ECO – Jornal Económico Digital, que está a avançar a informação, apesar de ainda não existir data para a inauguração do equipamento de saúde, a ministra da Saúde revelou que, desde julho, a Unidade Local de Saúde (ULS) da Amadora, “já começou a realizar algumas instalações”.
“Entretanto, choveu, houve inundações. Estamos a acompanhar o processo e mal a obra seja entregue, avançaremos para a abertura do Hospital de proximidade de Sintra”, assegurou a governante, citada pelo ECO.
Ana Paula Martins lembrou ainda que esta nova unidade “não vai ter internamento”, mas terá “urgências, consultas de especialidade e terá uma unidade de cirurgia de ambulatório, que é muito importante”. “Mais de 40% das cirurgias do SNS já são cirurgias de ambulatório”, disse.
Recorde-se, a ministra da Saúde reúne-se amanhã, quarta-feira com o Conselho de Administração do hospital Amadora Sintra após 10 cirurgiões terem saído da unidade em outubro, situação que considerou preocupante.
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Fotografia: @ Sintra Notícias
