O Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) esteve este domingo, 29 de setembro, no Cabo da Roca em Sintra, no âmbito da sua campanha nacional “Sítios a Restaurar – Para que o desconhecimento não sirva de pretexto à falta de ação” com o propósito de abordar a importância da recuperação de habitats no restauro da natureza.

As espécies exóticas invasoras constituem uma forte ameaça à biodiversidade endógena/nativa, tendo sido referenciadas como uma das cinco principais causas para a perda da biodiversidade à escala mundial, em simultâneo com as alterações climáticas, a degradação dos solos e do mar, a sobre-exploração dos recursos e a poluição.

A iniciativa contou com a presença do Vereador Pedro Ventura (Gabinete de Sustentabilidade Ambiental e Transição Energética); Ana Maria Alves; Luísa Lourenço e Rogério Cassona, que deixaram os seu testemunho em ações desenvolvidas em torno de 3 espécies exóticas invasoras (EEI) com forte impacto negativo no concelho de Sintra: “remoção do chorão-das-praias (Carpobrotus edulis) no Cabo da Roca, com a participação de escolas de Sintra; erradicação da rã-de-unhas-africana (Xenopus laevis) nas ribeiras de Sintra e de ações de sensibilização e formação sobre controlo da erva-das-pampas (Cortaderia selloana), para funcionários municipais e outros atores com competências na gestão do território”.

“Para além da importância de mapear as EEI presentes no território, desenvolver planos de controlo e erradicação dirigidos às espécies-alvo, criar áreas de regeneração e plantação de espécies autóctones na esfera municipal, é muito importante desenvolver ações de sensibilização para a identificação destas espécies e para promover o envolvimento de todos os cidadãos na sua deteção e controlo, nomeadamente a escolar, procurando que se tornem agentes ativos de valorização da biodiversidade e no controlo das espécies invasoras”, pode ler-se e nota enviada ao SINTRA NOTÍCIAS.

“Todas estas áreas de intervenção são muito relevantes e constituem matéria para um plano nacional de restauro da natureza, e para que o desconhecimento não sirva de pretexto à falta de ação local”, sublinha o PEV,