Maquete do projeto para a escola universitária especializada em tecnologias digitais do ISCTE em Sintra, apresentado pela reitora do Instituto Universitário de Lisboa, Maria Lurdes Rodrigues

A Câmara de Sintra assinou a escritura de cedência do direito de superfície de um terreno municipal, na Portela de Sintra, ao ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, pelo prazo de 50 anos.  

A decisão cede o direito de superfície sobre um prédio urbano composto por terreno com 4.547 m², na Rua José Bento da Costa, para a construção de um Hub de Inovação Digital, serviços e residência universitária para alojamento de alunos do polo universitário de Sintra.

“Esta medida é muito importante para o desenvolvimento académico do concelho, um dos mais jovens do país”, notou Basílio Horta, presidente da autarquia de Sintra, acrescentando não ter dúvidas que a vinda do ISCSTE para Sintra “foi uma mais-valia no concelho e que, com este investimento, possamos desenvolver ainda mais o crescimento e a qualificação dos nossos jovens”.   

Iscte-Sintra

Por esta constituição do direito de superfície, o ISCTE irá pagar uma prestação anual de cerca 21 mil euros. Uma vez que a obra e o funcionamento em causa se revestem de interesse público, o ISCTE terá uma isenção de pagamento da anuidade durante o período de construção, até ao máximo de dois anos.

Recorde-se, as novas instalações vão ficar na Portela de Sintra, transformando-se na “primeira instituição universitária na coroa norte da Área Metropolitana de Lisboa”.

A partir de 2026, após a construção da escola e da aprovação dos cursos, o ISCTE prevê acolher cerca de três mil estudantes neste novo pólo.

Fotografia destaque: CMS – arquivo