Cascais, Sintra e Guimarães lideram transações de moradias

Até setembro, a RE/MAX Portugal, maior imobiliária a operar em território nacional, foi responsável por 11.258 transações imobiliárias de moradias, 968 de arrendamento e 10.290 de compra/venda.

Segundo dados da rede imobiliária, foram fechados negócios deste tipo de imóvel em 289 concelhos, cerca de 94% do número total de concelhos em Portugal. Os portugueses são quem mais adquire ou a arrenda moradias, tendo sido responsáveis por 79,5% das transações entre janeiro e setembro, com os concelhos de Cascais, Sintra e Guimarães a serem os mais relevantes.

No investimento estrangeiro, são os brasileiros, norte-americanos e ingleses os que mais privilegiam este tipo de imóvel.

Os dados agora apresentados referentes aos primeiros nove meses de 2023 mostram que, por concelho, no ranking de transações de moradias, aparece em 4º lugar o concelho de Torres Vedras (208 transações). Seguem-se Évora, com 199 transações; Vila Nova de Gaia (197); Braga (181); Almada (173); Setúbal (168) e Alenquer (156).

Transações de Moradias por Concelhos | janeiro-setembro 2023
RankingConcelhoArrendamentoCompra/VendaTotal de transações
Cascais50263313
Sintra54218272
Guimarães19194213
Torres Vedras23185208
Évora44155199
V. N. Gaia25172197
Braga16165181
Almada16157173
Setúbal10158168
10ºAlenquer10146156
De janeiro a setembro, a rede registou 11.258 transações imobiliárias de moradias

Relativamente a compra de imóveis, os dados da RE/MAX mostram que tem havido um crescimento do número de nacionalidades estrangeiras em negócios de compra/venda, muito embora a sua redução na modalidade arrendamento. Entre 1 de janeiro e 30 de setembro, em destaque os de origem brasileira, com quase 17% do total de arrendamentos e 4% dos negócios de compra/venda.

Certo é que a nível global, segundo dados da RE/MAX, os brasileiros continuaram a ser os mais importantes entre os clientes estrangeiros e os norte-americanos ultrapassaram os ingleses, estando agora na segunda posição dos que mais transacionam moradias. Na quarta, quinta e sexta posição, mantiveram-se, respetivamente, os clientes franceses, alemães e holandeses.

Quanto às tipologias, os T3 foram os mais procurados neste período, com 38,9%, a que se seguiram os de tipologia T2 (25,5%) e os T4 (19%), quer no que se refere a negócios de arrendamento, quer em negócios de compra/venda de moradias.

“os apartamentos continuam a ser, como sempre foram nas últimas décadas, a grande fatia do mercado habitacional. Não obstante, as famílias que optam por moradias deve-se ao facto deste tipo de imóvel oferecer mais espaço em comparação com apartamentos, o que é especialmente importante para uma família grande ou uma que necessite de uma maior área de armazenamento”, refere Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX Portugal em nota enviada ao SINTRA NOTÍCI.

“Por outro lado, as moradias proporcionam maior privacidade do que apartamentos, pois não compartilham paredes e corredores com outros residentes, além de que é possível ter um quintal ou um jardim, algo que pode ser usado com maior liberdade”, destaca a responsável.

Imagens: DR Remax