O vice-presidente da Câmara Municipal de Sintra, Bruno Parreira, pede respeito e sinais claros ao Governo da prioridade do município de Sintra na agenda governativa.

As declarações do autarca, na reabertura que a Parques de Sintra realizou esta segunda-feira do percurso pedonal da Vila Sassetti, surgem num momento de forte contestação laboral na empresa. O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, já apresentou uma proposta [ver notícia] para permitir equiparar a tabela salarial dos trabalhadores da Parques de Sintra aos valores da função pública, proposta que está a ser analisada pelas Finanças.

“Sintra não abdica da sua afirmação no contexto metropolitano, nacional e internacional”, sublinhou Bruno Parreira que assume também a liderança do Partido Socialista no concelho. O vice-presidente da Câmara Municipal considera que, “estamos num momento decisivo e o município de Sintra, o segundo maior concelho de Portugal, tem de ser uma prioridade na agenda do Governo.

Da esquerda para a direita: Sofia Cruz (presidente do Conselho de Administração da Parques de Sintra, Coronel Carlos Mouta Raposo (Diretor do Museu do Ar) e Bruno Parreira (Vice presidente da Câmara Municipal de Sintra) na reabertura do percurso pedonal da Vila Sassetti.

O autarca considera que, “não há desenvolvimento na área metropolitana de Lisboa, sem o concelho de Sintra, sendo óbvio o papel fundamental do nosso concelho no futuro de Portugal”. “O município tem falado alto e de forma clara sobre a sua visão para o património edificado e natural associado ao concelho” e deveria ser uma evidência, para todos, que “não é possível falar de desenvolvimento turístico, nem de património arquitetónico, nem de património histórico sem falar do município de Sintra”. O autarca sublinhou que “é por isso que reclamamos do Governo, de quem gere este país, a atenção que merecemos”.

Durante a cerimónia, o autarca realçou o papel estratégico da Parques de Sintra para o município, apontou a sua “capacidade absolutamente única de preservar o património edificado, mas também o património coberto vegetal”. Fez questão também de agradecer à administração da empresa e aos seus trabalhadores “o trabalho desenvolvido em defesa do município, da sua identidade e da sua história” sublinhando que, “é por isso que exigimos respeito e um entendimento claro do momento que vivemos e da importância de sinais de que este é o caminho que temos de continuar”.

Fotos: DR PSML