Homem vive dentro de carro, na zona do Mindelo, na Praia das Maçãs, há vários meses

Há um homem a viver há vários meses num carro, na Praia das Maçãs, na zona do Mindelo, perto da praia, em situação precária e miserável, que tem merecido preocupação crescente de população.

O relacionamento do individuo com a comunidade, não tem sido fácil, registando-se já várias queixas de moradores por “ameaças” e “insultos” por parte do sem-abrigo, sobretudo quando se encontra sob influência de bebidas alcoólicas, dizem.

”Já alertamos mais do que uma vez a GNR, sobre esta situação e esperamos que o assunto seja resolvido”, disse ao CORREIO DE SINTRA, Pedro Filipe, presidente da Junta de Freguesia de Colares, manifestando-se “muito preocupado” com a situação que se arrasta “há vários meses na Freguesia. Alguém tem que fazer alguma coisa”, desabafa o autarca que pede “urgência” para resolver este caso. “Parece-me que o individuo está referenciado, mas temos de agir”, argumenta  Pedro Filipe, “muito preocupado” com eventuais implicações deste caso.

Preocupações manifestadas ao CORREIO DE SINTRA por uma munícipe, que teme pela segurança da sua filha que foi abordada recentemente, dentro do autocarro, no percurso entre a Portela de Sintra e a Praia das Maças, no regresso a casa, depois de um dia de trabalho.

“Ele [sem-abrigo] entrou com uma caneca de cerveja na mão e sentou-se ao lado da minha filha, que procurou outro lugar para se sentar. Foi então injuriada com coisas muito desagradáveis e ninguém reagiu, nem mesmo o motorista”, refere muito indignada esta mãe, que apresentou queixa do sucedido à Carris Metropolitana.

Devido à sua maneira de ser muito revoltada e intransigente, pouco se sabe da vida deste homem, “não residente na freguesia”, com cerca de 40 anos e que chegou a ‘viver’ numa fase inicial, dentro de um carro na Praia das Maçãs, instalando-se meses depois, na zona do Mindelo. Contudo o carro onde vivia foi rebocado na tarde 29 de abril, eventualmente pela Polícia Municipal de Sintra, por razões que não foi possível apurar.

Já em fecho de edição, o Correio de Sintra conseguiu chegar à fala com o homem, de nome João, que se mostrou muito desconfiado, impaciente e pouco colaborativo em falar da sua situação. “Tem alguma solução para mim? Quer ajudar-me?”, foram algumas das palavras ouvidas, adiantando não ter sido contactado pela segurança social ou outra entidade. Sem carro, “vivo à minha maneira! Quer ajudar ou quer chatear-me a carola?!” E mais não disse.

[notícia atualizada]

Contudo o relacionamento do individuo com a comunidade, não tem sido fácil, registando-se já várias queixas de moradores pela forma “agressiva e ameaçadora”, muitas vezes “insultuosa” como se dirige às pessoas, para fazer valer a sua presença ou descartar os seus problemas pessoais.

”Já alertamos mais do que uma vez a GNR, sobre esta situação e esperamos que o assunto seja resolvido”, disse ao CORREIO DE SINTRA, Pedro Filipe, presidente da Junta de Freguesia de Colares, manifestando-se “muito preocupado” com a situação que se arrasta “há vários meses na Freguesia. Alguém tem que fazer alguma coisa”, desabafa o autarca que pede “urgência” para resolver este caso. “Parece-me que o individuo está referenciado, mas temos de agir”, refere Pedro Filipe, até porque já há queixas de alguns moradores que falam de “ameaças e provocações” e temem pela sua segurança.

Preocupação manifestada também ao jornal CORREIO DE SINTRA por uma munícipe, que deu conta pela forma como a sua filha foi abordada dentro do autocarro, no percurso entre a Portela de Sintra e a Praia das Maças, de regresso a casa depois de um dia de trabalho.

“Ele entrou com uma caneca de cerveja na mão e sentou-se ao lado da minha filha, que procurou outro lugar para se sentar. Foi então chamada de vaca, gorda e outras coisas muito desagradáveis e ninguém reagiu, nem mesmo o motorista”, refere indignada esta mãe, que apresentou queixa do sucedido à Carris Metropolitana.

Devido à sua maneira de ser, muito dificultada pelo consumo de bebidas alcoólicas, pouco se sabe da vida deste homem, “não residente na freguesia”, com cerca de 40 anos e que chegou a ‘viver’ numa fase inicial, dentro de um carro na Praia Grande, instalando-se meses depois, na zona do Mindelo, na Praia das Maçãs, onde permanece, sem ser questionado quanto ao seu futuro e sobretudo pelas suas atitudes “agressivas”, “ameaçadores” e “insultuosas” com as pessoas que se cruza nas suas deambulações pelos lugares da freguesia.

[em atualização]