“O Museu é Meu: Dia Mundial da Água” é o título da atividade que vai decorrer este sábado, dia 25 de março, pelas 15h30, no MU.SA – Museu das Artes de Sintra, numa parceria entre a Câmara Municipal e os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Sintra (SMAS de Sintra).
Tendo como ponto de partida uma visita à exposição ‘Photosynthesis’, da autoria de Guillaume Vieira, os SMAS de Sintra promovem a atividade ‘Há Vida no Charco’, “procurando sensibilizar para a importância da biodiversidade e da necessidade da sua preservação, através da observação deste ecossistema e a visualização em laboratório de animais aquáticos, anfíbios e plantas aquáticas ou terrestres”.
A iniciativa visa assinalar o Dia Mundial da Água (22 de março) e a atividade será realizada após a visita à exposição “Photosynthesis”, uma espécie de fotolivro criado por Guillaume Vieira para homenagear espécies arbóreas existentes em jardins dos concelhos de Sintra e Cascais, em que o fotógrafo utiliza a luz artificial para retratar paisagens visuais.
Para além da realização da atividade no MU.SA, os SMAS de Sintra desafiam as famílias e o público em geral a conhecerem in loco o verdadeiro “Charco” do Espaço SMAS da Ribeira de Sintra (futuro Museu da Água e Resíduos), um ecossistema com reduzida intervenção humana, em que a sua colonização tem decorrido de forma natural, com o surgimento gradual de diferentes animais e plantas.
“Assumindo-se como um espaço autossustentável, com água proveniente da mina existente, o ‘Charco’ apresenta-se agora de cara renovada, após uma intervenção do artista Tiago Hacke, que retratou várias espécies no muro adjacente: tritão marmoreado, barqueiro, rã verde e libélula imperador-azul. A estes animais em estado adulto juntam-se, ainda, algumas larvas e um girino”, pode ler-se em comunicado.
Recorde-se, o espaço da Ribeira de Sintra tem patente, até ao final de maio, as exposições “Debaixo D’Água”, da autoria de Stephan.Arte, um conjunto de pinturas, com recurso a técnicas de graffiti, que retrata a criação de recifes artificiais, e, por outro lado, “Cuidado! Invasoras Aquáticas”, desenvolvida pelo Museu Nacional de Ciências Naturais de Madrid, com o apoio da Universidade de Évora, e que constitui uma atividade de divulgação científica do projeto LIFE INVASAQUA.