António Faias | Foto: SUS

Faleceu no passado sábado 25 de fevereiro, aos 92 anos António Faias, jornalista e cronista durante muitos anos no Jornal de Sintra e que se encontrava reformado.

O funeral realizou-se esta quarta-feira, dia 1 de março, pelas 17h00, para o Crematório de Rio de Mouro. António Afonso Raposo Faias, nasceu a 2 de janeiro de 1931.

Figura carismática, amigo do seu amigo, o Faias era muito estimado e considerado por todos, devido à sua forma de estar na vida. Sempre foi assim. Um cidadão integro e de palavra, à moda antiga, sensível e atento às pequenas e às grandes histórias do quotidiano, sobretudo a vida associativa no concelho de Sintra, divulgando as atividades dos Clubes e Associações de Recreio.

Em 2013, no decorrer do mandato Fernando Seara, presidente da Câmara de Sintra, recebeu a Medalha de Mérito Municipal- Grau Ouro, reformando-se pouco tempo depois, mas acompanhando sempre o dia a dia do concelho de Sintra.

Informar com rigor e isenção, rejeitando o sensacionalismo e defendendo a liberdade de expressão o António Faias, era sempre o primeiro a chegar, à boleia ou de transporte publico.

Jornalista, António Faias / Fotografia: Jornal de Sintra

“Em toda a sua vida profissional se afirmou como homem afável e dedicado às causas que defendia, com predominância para Sintra e as suas gentes”, pode ler-se na página de facebook o Jornal de Sintra, Órgão de Comunicação Social, onde António Faias trabalhou desde 1968. “Não o vamos esquecer porque nos fica, como guião de amigo e profissional exemplar”.

Era o “repórter solidário e independente“, como lhe chama carinhosamente, Fernando Morais Gomes. (…) “O António Faias teve um dos derradeiros cavaleiros, deva ser cada vez valorizado, pela entrega, sem horário, e sem sono ( e no caso de Faias, sem carro, também) à causa de informar aqueles que pontualmente às sextas-feiras esperavam pelo Jornal de Sintra, o do Medina e Zé Alfredo, para nas suas páginas ver estampados, com rigor e isenção, pela prosa do Faias, os relatos da vida sintrense, e, acima de tudo, o retrato da Sintra do povo, humilde e laborioso”, escreve Fernando Morais Gomes.

Sintra deve um sentido obrigado a António Faias!

[noticia atualizada]