O Teatro dos Aloés repõe, a partir de quarta-feira, nos Recreios da Amadora, a encenação de José Peixoto de “O jardim das cerejeiras”, assinalando os 119 anos da estreia da peça de Tchékhov, informou a companhia.
“O jardim das cerejeiras” ou “Cerejal”, como é mais conhecida, foi a última peça escrita pelo médico, escritor e dramaturgo russo cuja estreia ocorreu a 17 de janeiro de 1904, no Teatro d´Arte de Moscovo, numa encenação de Constantin Stanislavski.
Ator, diretor, escritor e pedagogo russo, Stanislavski viria a tornar-se famoso como fundador d’“O método”, sistema no qual concebeu técnicas de teatro para atores e o treino, bem como preparação e procedimentos de ensaios.
“O jardim das cerejeiras” está em cena de 18 a 22 de janeiro, com récitas de quarta-feira a sábado, às 21h00, e ao domingo, às 16h00.
Fundado há 22 anos, o Teatro dos Aloés é dirigido pelos atores Elsa Valentim, Jorge Silva e José Peixoto, que também assina grande parte das encenações do coletivo, que em agosto último completou 80 anos.
Com tradução de António Pescada, “O jardim das cerejeiras” tem interpretação de Anna Eremin, Carlos Malvarez, Elsa Valentim, Duarte Guimarães, Duarte Grilo, Jorge Silva, José Peixoto, Katrin Kaasa, Marques D’Arede, Patrícia André, Raquel Oliveira e Victor Santos.
Com cenografia de José Manuel Castanheira, figurinos de Dino Alves, música de Miguel Tapadas e desenho de luz de Tasso Adamopoulos, a peça tem espetáculos de quarta-feira a sábado, às 21h00, e, domingo, às 16h00.
Com a reposição desta peça, o Teatro dos Aloés inicia também o projeto “Conversas à 5.ª”. A primeira conversa, no dia 19, a realizar pelas 18:30, no salão nobre dos Recreios da Amadora, incide sobre a peça de Tchekhov. A iniciativa tem como convidado o professor David Antunes, da Escola Superior de Teatro e Cinema.